O FATÍDICO DIA DAS BRUXAS

O FATÍDICO DIA DAS BRUXAS 


Era Halloween em Gotham City, e o clima estava sombrio. As ruas permaneciam obscuras e silenciosas, interrompidas apenas pelo sussurro dos ventos. Batman encontrava-se no topo do edifício mais alto de Gotham, observando a cidade de cima, consciente de que o Coringa estava à solta e prestes a desencadear algo terrível.

De repente, um grito agudo ecoou de um beco escuro. Saltando de prédio em prédio na direção do som, Batman deparou-se com um grupo de pessoas aterrorizadas, todas expressando medo. Apontavam para o final do beco, onde uma figura sinistra permanecia, ostentando um sorriso maléfico e um olhar gélido.

Era o Coringa, trajando um traje de palhaço ainda mais amedrontador do que o habitual. Em suas mãos, segurava uma faca manchada de sangue.

"Olá, Batsy", disse o Coringa com um sorriso maquiavélico. "Feliz Halloween! Espero que esteja apreciando a minha festa."

Batman permaneceu em silêncio. Avançou na direção do Coringa, mas este desapareceu no ar em um piscar de olhos.

Intrigado, Batman se questionou como o Coringa desaparecera tão rapidamente. Buscou por ele incansavelmente, até ouvir um som estranho vindo de outro beco próximo.

Seguindo o som, deparou-se com algo que o fez congelar. O Coringa estava ao lado de uma figura estranha e aterrorizante. Parecia um monstro, com pele negra, olhos vermelhos brilhantes e garras afiadas como navalhas.

"Olá, Batsy", repetiu o Coringa, sorrindo. "Gostaria de conhecer meu amigo?"

Batman não respondeu. Em vez disso, investiu na direção dos dois. Contudo, o monstro era formidável e, num movimento veloz, desferiu um golpe que deixou Batman gravemente ferido.

No chão do beco escuro, Batman sentiu intensa dor na coluna. Tentou se levantar, mas seus membros inferiores não respondiam. O Coringa e o monstro desapareceram nas sombras, deixando um irônico "Adeus Batsy". Batman compreendeu que o monstro o deixara paraplégico.

Sozinho no escuro, Batman refletiu sobre como poderia continuar sua luta contra o crime em sua condição. Ligou para Alfred, seu fiel mordomo, pedindo ajuda.

Com a assistência de Alfred, Batman foi levado à Batcaverna, onde recebeu tratamento médico. Submeteu-se a intensivas sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, mas os médicos indicaram que a recuperação total da mobilidade das pernas seria improvável.

Diante dessa notícia, Bruce decidiu não permitir que sua condição física o limitasse. Dedicou-se a estudar e desenvolver uma cura para seu problema, iniciando treinamentos que, aos poucos, o auxiliaram a se mover com dificuldade.

Ao longo do tempo, Bruce superou suas limitações físicas, demonstrando que, mesmo diante das adversidades, é possível superar obstáculos e continuar lutando. Adaptou-se à sua nova condição e, embora tenha alcançado algum progresso, sabia que jamais seria o mesmo. A paraplegia afetou não apenas seu corpo, mas também sua mente.

Tornou-se mais reflexivo, questionando o verdadeiro significado de ser um herói e seu papel na sociedade. Indagou-se se sua abordagem vigilante era realmente eficaz ou se havia outras maneiras de combater o crime e a corrupção em Gotham.

Com essas dúvidas, Bruce envolveu-se em projetos sociais e comunitários, contribuindo para melhorar a vida em áreas mais desfavorecidas. Colaborou com a polícia local na identificação e prisão de criminosos perigosos.

Ao fazê-lo, Bruce encontrou um novo propósito em sua vida, utilizando suas experiências e habilidades para ajudar Gotham de maneira mais eficaz. Compreendeu que ser um herói não se limitava a combater o crime, mas envolvia fazer a diferença na vida das pessoas, buscando tornar o mundo um lugar melhor. Bruce decidiu abandonar a identidade de Batman, dedicando-se a causas e apoiando políticos para promover mudanças positivas em Gotham.

Houve um tempo em que o Batman não era mais visto, pois Bruce era o homem do momento; todos falavam dele. Decidiu então dar uma guinada em sua carreira, envolvendo-se mais profundamente na política e sendo eleito prefeito de Gotham City. Acreditava que poderia fazer a diferença, transformando a cidade em um lugar melhor e mais seguro para seus habitantes.


Bruce adaptou-se bem à vida política, desempenhando um bom trabalho. Contribuía para a criação de novos empregos na cidade, melhorava a infraestrutura e modernizava Gotham. Contudo, tudo mudou quando o Coringa decidiu assumir o controle da cidade, já que o Batman não estava mais lá para atrapalhá-lo.

O Coringa liderava um grupo, incluindo seu capanga monstruoso, Duas Caras, Hera Venenosa, Bane e alguns capangas. Eles causavam caos em toda a cidade, espalhando o medo e a destruição por onde passavam. As pessoas se escondiam em suas casas com medo, e o governo e a polícia não podiam detê-los, pois os vilões haviam sumido com todas as armas da cidade, impedindo os policiais de agirem. Além disso, fizeram os filhos dos políticos e milionários de reféns, fecharam todas as saídas da cidade com bombas, impedindo qualquer um de entrar ou sair, cortaram o sinal de telefonia e internet, e logo a comida iria acabar.

Bruce, que estava viajando a trabalho, não sabia do que estava acontecendo. Só descobriu quando se aproximou da entrada da cidade e viu homens fortemente armados e explosivos por todos os lados.

Bruce não poderia ficar parado enquanto Gotham City era destruída. Sabia que sua vida como político havia acabado e que era hora de voltar a ser o Batman. Solicitou a Alfred que trouxesse em uma aeronave seu traje, apetrechos e o Batmóvel.

Já vestido, Batman enfrentou os três capangas armados do Coringa e os deteve sem esforço. Depois de neutralizar os capangas, pediu a Alfred que desligasse as bombas e liberasse a passagem. Ao se dirigir para o local onde imaginava que o Coringa estaria, a prefeitura de Gotham.

Ao chegar à frente da prefeitura, Batman deparou-se com Hera Venenosa em pé diante da entrada, suas plantas controlando o acesso.

"Olá, Batman, quanto tempo querido, mas mesmo assim você não vai entrar", disse Hera em tom de deboche. Hera atacou com suas plantas venenosas, mas Batman se esquivou e contra-atacou com um chute bem colocado que a empurrou para trás. Hera Venenosa tentou lançar mais plantas, mas Batman saltou por cima delas, aterrissando com um golpe forte no rosto dela.

Com raiva, Hera Venenosa enviou uma enxurrada de videiras em direção a Batman, mas ele rapidamente acionou o modo elétrico de suas luvas, que as segurou enviando uma carga elétrica forte que destruiu as plantas.

Aproveitando a abertura, Batman correu em direção a Hera Venenosa e desferiu uma série de golpes que a derrubaram no chão. Antes que ela pudesse se levantar, Batman a pegou e a lançou contra um caminhão de lixo estacionado do outro lado da rua, fazendo-a desmaiar. Em seguida, usando uma algema especial, prendeu seus pulsos e tornozelos, e a boca para que não pudesse mais falar besteiras.

Batman então entrou na prefeitura e deparou-se com Bane, que, ao ver a luta com Hera pelas câmeras, o aguardava no corredor principal. Então os dois começaram a lutar.

Bane, com sua força sobre-humana, tentou subjugar Batman com uma série de socos. No entanto, Batman esquivou-se habilmente de todos e contra-atacou com uma rajada de batarangs, que Bane defendeu como se não fosse nada.

A luta continuou em várias salas da prefeitura, com os dois enfrentando-se nas escadas, corredores e salas. Bane tentava intimidá-lo com sua brutalidade, jogando-o de um lado para o outro.

Apesar dos ferimentos da luta e da exaustão, Batman continuou a enfrentar Bane de igual para igual. Bane pegou Batman pelo pescoço e o pressionou contra a parede com uma mão, desferindo socos com a outra. Um soco poderoso atingiu Batman, afundando sua cabeça na parede, quebrando seu nariz e deixando-o atordoado. Mesmo desorientado, Batman, utilizando seu Batarang, cortou os tubos de veneno que alimentavam a força de Bane, fazendo-o soltá-lo e recuar em agonia. Batman, aproveitando a oportunidade, desferiu um soco certeiro, fazendo Bane voar para trás, desmaiado.


Batman sabia que a batalha ainda não havia terminado. Rapidamente imobilizou o desacordado Bane e subiu as escadas da prefeitura, chegando à sala principal, onde já previa o que o aguardava.

Ao chegar lá, deparou-se com o Coringa, Duas Caras e seu monstruoso capanga, revelado como um Gorila Branco gigante de olhos vermelhos. Coringa e Duas Caras estavam armados e prontos para lutar. A Mulher Gato estava amarrada em uma cadeira, com uma bomba em seu colo, enquanto as crianças, filhas dos políticos amigos de Bruce, estavam enjauladas com uma banana de dinamite na porta.

"Finalmente você chegou, Batsy. Estávamos esperando por você. Não podemos começar a festa sem a sua presença", disse o Coringa.

Duas Caras começou a atirar em Batman com uma metralhadora, enquanto o monstro capanga se aproximava para um confronto físico. O Coringa, sentado em um trono, assistia a tudo com um sorriso malévolo no rosto.

A luta se intensificou quando Batman se deparou com o monstro enfurecido e fora de controle. Ciente da força e resistência do gorila, Batman percebeu que não poderia enfrentá-lo de frente. Rapidamente, lançou uma bomba de gás lacrimogêneo no rosto do monstro, atordoando-o e forçando-o a parar o ataque, cobrindo o rosto com as mãos.

Aproveitando esse descuido, Batman passou uma corda por cima de uma viga do salão e ao redor do pescoço do monstro, pendurando-o e sufocando-o. A estratégia astuta de Batman permitiu que ele neutralizasse o capanga sem envolver-se em uma luta física direta.

O Batman correu na direção de Duas Caras, que segurava a Mulher Gato como refém, apontando uma metralhadora em sua direção, enquanto o Coringa fugia e o Batman se aproximava com cautela.

"Solte-a, Harvey," disse Batman com firmeza. "Isso não vai acabar bem para você."

Duas Caras riu e disse: "Você não entende, Batman. Eu não tenho escolha. O Coringa está me pressionando para fazer isso. Ele tem algo que eu quero."

"Você é um homem bom; você sabe que isso é errado," afirmou Batman.

"Eu sei, eu sei", disse Duas Caras, parecendo angustiado. "Mas eu não posso fugir do Coringa. Ele sempre me encontra. Ele está dentro da minha cabeça."

Sem pensar duas vezes, Batman pulou em cima de Harvey, que não teve reação e apenas o encarou. Batman então soltou a Mulher Gato e as crianças da jaula, que saíram correndo. Após libertá-los, Batman dirigiu-se ao trono no meio da sala e encontrou um bilhete que dizia: "Você e eu estamos ligados por uma corda que se estende pela eternidade. Cada vez que você tenta impor sua justiça, eu estou lá para derrubá-la. Cada vez que você tenta salvar alguém, eu estou lá para destruí-los."


ISSO É UMA FANFIC,UMA HISTÓRIA FEITA POR PEDRO ØDEGAARD,PELO AMOR QUE TENHO PELO BATMAN,SEM FINS LUCRATIVOS,TODOS OS DIREITOS DE COMERCIALIZAÇÃO SAO DEDICADOS A DC COMICS ! 







Comentários

  1. 1 - “Ao fazer isso,Bruce descobriu um novo propósito em sua vida e encontrou uma maneira de usar sua experiência e habilidades para ajudar as pessoas de Gotham de uma forma mais eficaz e significativa.”
    Achei isso profundo porque nem sempre vamos ter apenas um só propósito na nossa vida, as vezes outras coisas surgem
    2- a mensagem final do coringa, pois isso me fez lembrar de uma referência de que aonde tem o bem o mal vai estar e vice versa
    3- "Ola Batman quanto tempo querido mas mesmo assim você não vai entrar” essa frase da Hera,parece eu falando kkkkkk

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