O problema é o sistema econômico que o Brasil usa. (Porque ele é mal gerido mas tem potencial para ser uma das maiores nações da história)
O problema é o sistema econômico que o Brasil usa. (Porque ele é mal gerido mas tem potencial para ser uma das maiores nações da história)
Em 1970, o país tinha cerca de 70 milhões de habitantes. Conseguia-se pagar saúde, previdência, reserva militar e outros serviços públicos com os impostos existentes — e o sistema funcionava. Antes, dava certo cobrar imposto sobre o trabalho para sustentar o Estado. Hoje, não dá mais: os necessitados querem ganhar mais, têm mais necessidades e há menos gente trabalhando para sustentar a máquina. Então o governo aumenta impostos para tentar manter a boa vontade que tinha no passado. Mas não adianta mais — nem ser “bonzinho” funciona.
Os outros países crescem porque são rigorosos, levam as leis a sério e não abrem espaço para “jeitinho” ou “gambiarra”. Aqui, o excesso de flexibilidade vira desculpa para ineficiência.
O IPVA, por exemplo, que deveria ser destinado a estradas, acaba usado para pagar salários de militares da reserva, que têm direito garantido. No passado, o país era pequeno e o modelo funcionava. Agora, com a máquina muito maior, não funciona mais. O Brasil continua tentando voar um Boeing com o sistema de um teco-teco — e, naturalmente, não sai do chão.
Eu tenho direito ao LOAS, que é um salário mínimo por mês. Mas aí fico pensando: o governo se compromete a me pagar, só que quando olha no cofre não tem dinheiro. Então o que ele faz? Aumenta impostos sobre minha mãe, que é trabalhadora, e sobre as pessoas do Brasil que produzem, para conseguir me pagar.
O Brasil é o único dos grandes que não cresceu. Enquanto China, Rússia, Estados Unidos e Índia se tornaram potências em seus continentes, o Brasil continua sendo lembrado apenas pelo samba, pelo futebol e pela bunda.
Quem começa errado termina errado. Se o Brasil quiser realmente mudar, terá que começar a gerir com rigor. Basta fazer as contas para perceber que há muito gasto desnecessário e muito erro. “Quem procura, acha.” Se certos cálculos já são complexos para mim — que tenho QI acima da média — imagine para um semi-analfabeto ou para alguém que “estudou” economia por dois meses só para passar na prova… e ainda precisou colar.
Nos Estados Unidos, não há IPVA, hospital público nem benefícios — mas também não há tributos pesados. Lá, se você trabalhar cinco anos em uma empresa, tudo o que ganhou é seu. Já no Brasil, boa parte do que você ganha volta para o governo em impostos, taxas e encargos. E se você demitir um funcionário com cinco anos de casa, é quase um crime: você vai à falência e ainda tem que pagar um rim para indenizá-lo. Lá, se você faltar dois dias por estar gripado, pode ser demitido. Não há garantias, mas também não há ilusões.
O problema do Brasil não é só do governo, é estrutural das pessoas. Muitos cobram o que não fazem: reclamam que “imposto é roubo” e falam mal do Estado, mas vivem de Bolsa Família ou de benefícios que ele concede. Não dá para exigir que alguém acorde às 7h da manhã para trabalhar enquanto você acorda ao meio-dia e ainda se acha no direito de cobrar resultados.
No fim, o Brasil vive um dilema: quer ter os direitos de um país rico, mas mantém a economia e a produtividade de um país pobre. Enquanto o Brasil continuar sendo “bonzinho” (quer até os frutos sem plantar) com todo mundo, tentando deixar todo mundo feliz, vai dar errado. Alguém precisa pagar a conta. É preciso aceitar um sacrifício temporário para construir um futuro próspero. O Brasil tem potencial e, se fosse bem gerido, seria uma das maiores nações da história, disparado.
.jpeg)
Comentários
Enviar um comentário