ECONOMIA EMPRESARIAL

ECONOMIA EMPRESARIAL

1. INTRODUÇÃO

Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando à produção, distribuição e consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. Ela tem como motivação o estudo de como os agentes econômicos tomam decisões frente à escassez de recursos.

Em economia, escassez é um termo que descreve uma disparidade entre a quantidade demandada de um produto ou serviço e o montante fornecido no mercado.

O cenário atual é caracterizado por uma alta conexão entre os mercados, potencializada pelo aprimoramento do conhecimento científico e tecnológico; além disso, esse cenário também é dinâmico, na medida em que a flutuação e instabilidade de políticas econômicas, bem como decisões do mercado, afetam mais rapidamente todas as atividades do setor produtivo.

Com isso, a dinamicidade entre os fatores de oferta e demanda, a especialização da mão de obra e as políticas econômicas, monetárias e fiscais têm levado a Economia para um patamar de grande importância.

A Ciência Econômica possui diversas correntes e divisões. Do ponto de vista da corrente neoclássica, a Economia é estudada em dois níveis: a Microeconomia e a Macroeconomia.

A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que estuda a formação de preços, a principal variável que orienta a alocação de recursos no contexto das economias capitalistas. Discute a funcionalidade do mercado para garantir a organização e distribuição eficientes dos recursos escassos. Sua unidade de análise são os mercados específicos, examinando o comportamento e a interação dos agentes (consumidores e produtores).

A Macroeconomia é o ramo da Ciência Econômica que estuda o comportamento da economia como um todo, tendo como focos o Produto, o Emprego, a Inflação e o Comércio Internacional.

Sob essa ótica, na disciplina de Economia Empresarial, o objetivo geral é refletir sobre o ambiente econômico e sobre como as variáveis econômicas, monetárias e cambiais têm impacto no desenvolvimento dos negócios.


2. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Embora existam outras obras e filósofos estudiosos da área econômica e comercial, Adam Smith é considerado o pai da Economia, cuja obra A Riqueza das Nações foi publicada em 1776.

Nesse período, entre os séculos XVI e XVII, os países mais poderosos viviam sob a forma das monarquias. A riqueza dos países era simbolizada pelo número de posses e o controle de recursos preciosos. Porém, os países europeus possuíam uma limitação geográfica e, por isso, a preocupação em expandir seus territórios sempre foi grande.

Esse pensamento de exploração do comércio e valorização da moeda local foi chamado de mercantilismo e é o marco inicial da teoria e prática econômica, o qual chamaremos de Marco 1 do pensamento econômico. Nesse sistema, os países-colônia forneciam recursos materiais para a metrópole, e somente no país principal a manufatura e o comércio se desenvolviam.

Ainda nesse período, uma outra corrente econômica e de pensamento de produção se desenvolvia: a fisiocracia. Nessa corrente, os bens de produção e todo o funcionamento da sociedade eram baseados no excedente da produção agrícola.

Naquele tempo, os fisiocratas acreditavam que somente o trabalho agrícola apresentaria possíveis ganhos para a sociedade e, por isso, grande parte da organização do trabalho e de toda a comunidade se via em torno das fazendas. Esse movimento ficou determinado como o Marco 2 do pensamento econômico.

O Marco 3 do pensamento econômico recebe o nome de utilitarismo, e representa um momento histórico de ruptura no modo como a economia e a organização do trabalho deveriam ser pensadas.

Novas formas de trabalho e perspectivas de progresso econômico começaram a ser discutidas, com maior preocupação sobre o bem-estar social, o desenvolvimento das cidades e o impacto do aumento populacional na diversificação do trabalho e na geração de riqueza para a sociedade.

O Marco 4 do pensamento econômico, conhecido como Economia Clássica, fundamentada nos pensamentos de Adam Smith e David Ricardo, defendia um sistema de livre comércio e produção de bens e serviços, os quais passariam a ter um caráter científico.

Caberia ao Estado a função de proteção e zelo pelas condições de equilíbrio de mercado, obras públicas, administração e justiça social.

4. ESTRUTURA DE MERCADO E CONCORRÊNCIA

Oferta e Elasticidade

A oferta representa a relação entre o preço do produto e a quantidade que está sendo ofertada, sendo que, quanto maior o preço, maior será a quantidade ofertada, uma vez que os ofertantes buscarão um lucro maior frente ao aumento da oferta.

A curva de oferta e demanda pode sofrer alterações por uma série de fatores, e o reflexo dessa alteração é o que se denomina, na economia, de elasticidade de oferta e demanda no mercado.

Alguns fatores podem interferir na curva de oferta e demanda, tais como:

  • alteração do nível de renda dos consumidores;

  • mudanças no comportamento do consumidor com relação a gostos e preferências;

  • alteração dos preços de outros bens relacionados, que podem substituir o item analisado.

Quando há um aumento na renda média da população, argumenta-se que a economia será aquecida, uma vez que esses consumidores estarão dispostos a comprar mais bens/produtos. Como seu poder de compra foi elevado, isso certamente movimentará a curva de demanda, sem que, necessariamente, o preço do item seja diminuído.


Concorrência Perfeita

A concorrência perfeita (ou pura) é caracterizada pela presença de um número ideal de competidores. Nessa estrutura, a tecnologia utilizada pelas empresas já é difundida ou ainda não é sofisticada, além de os custos e escalas de produção serem semelhantes, a ponto de uma empresa não se diferenciar muito da outra.

O que determinará o preço dos produtos é o próprio equilíbrio do mercado, a curva de demanda dos consumidores e outras variáveis.

Outra característica da concorrência perfeita é a simetria de informação entre compradores e vendedores. Considerando a pluralidade de vendedores, a informação sobre o produto já é similarizada entre os consumidores, o que aumenta seu poder de barganha e limita o poder de negociação dos vendedores.

Nesse mercado, a competição será mais baseada em quem produz com menores custos e consegue vender com o menor preço. A cobrança de preços abusivos é dificultada pelo número elevado de competidores, dando ao consumidor acesso a diversas opções.

As empresas nessa estrutura possuem uma escala mínima eficiente, ou seja, conseguem atingir um custo médio mais baixo sem grandes investimentos. Isso facilita a entrada de novos concorrentes. Essas empresas são chamadas de “tomadoras de preços”, pois têm pouca influência na definição dos preços de mercado.

A formação de preços depende mais da demanda regional, nacional ou global, sofrendo influências externas mais do que de um único produtor. Essa limitação é conhecida como restrição de mercado para formação de preços. A curva de demanda, nesse caso, é horizontal (alta elasticidade), já que o preço é fixado pelo mercado.

Para maximizar lucros, as empresas devem identificar seu nível de produção ideal, onde a receita total exceda os custos totais. O equilíbrio de mercado é atingido quando o valor para os compradores iguala o custo para os vendedores.


Mercados Não Competitivos: Monopólio, Oligopólio e Cartéis

Mercados não competitivos são representados por empresas ou indústrias com poder de mercado — seja por influenciar preços, controlar a oferta ou dificultar a entrada de novos concorrentes.

Estruturas como monopólio, oligopólio e cartéis contrastam com a concorrência perfeita, onde os preços são definidos pela interação livre entre oferta e demanda.

As causas da imperfeição de mercado incluem diferenças nos custos de produção e, principalmente, barreiras à entrada de novos concorrentes, como:

  1. Restrições legais – ex.: concessões de serviços públicos.

  2. Diferenciação de produto/serviço – ex.: marcas com prestígio ou patentes exclusivas.


Monopólio

No monopólio, há um único competidor que define preços com base nos custos e na demanda. Pode ser:

  • Privado

  • Estatal

  • Misto

Exemplos incluem serviços como água e energia, ou casos como a Petrobrás, que teve por anos o monopólio do petróleo no Brasil.


Práticas Monopolistas

  • Cartel: Acordo entre empresas para fixar preços e controlar a oferta.

  • Truste: Fusão de empresas para controlar o mercado e excluir concorrência.

  • Holding: Empresa controladora de outras, que aparentam ser concorrentes, mas pertencem ao mesmo grupo.


Oligopólio

No oligopólio, poucas empresas competem entre si, mantendo preços elevados e lucros duradouros, dificultando a entrada de novos concorrentes.

A concorrência se dá mais pela diferenciação do produto do que pelo preço.

Tipos de oligopólio:

  • Puro: produtos homogêneos (ex.: aço, cimento).

  • Diferenciado: produtos com alguma variação (ex.: telecomunicações).

  • Por conglomerados: semelhante à holding, com empresas de diferentes setores sob o mesmo grupo controlador.


MACROECONOMIA E POLÍTICAS ECONÔMICAS

A macroeconomia estuda as variáveis econômicas agregadas (produção, emprego e nível de preços). Ela é responsável por analisar as variáveis-chave que permitem estabelecer os objetivos da política macroeconômica.

A macroeconomia é influenciada por fatores que impactam diretamente seus objetivos e resultados. Esses fatores são basicamente:

  • Forças internas do mercado – influências das unidades produtivas internas (empresários, produtores rurais, associações comerciais), responsáveis por alterar a curva de oferta e demanda.

  • Perturbações externas – alterações macroeconômicas vindas de outros países ou blocos econômicos que afetam a economia nacional.

  • Políticas macroeconômicas – instrumentos usados pelo Governo e pelo Banco Central para intervir na economia, como políticas fiscal, monetária, cambial e de renda.


OBJETIVOS DA MACROECONOMIA

Os principais objetivos da macroeconomia são:

  1. Crescimento rápido da produção;

  2. Alto nível de emprego;

  3. Estabilidade de preços.

Outros objetivos incluem o controle do déficit público e externo, taxas de juros e câmbio.


DILEMAS DA MACROECONOMIA

Muitas vezes, os objetivos macroeconômicos entram em conflito, formando os chamados trade-offs. Em geral, um país precisa escolher qual meta priorizar:

Dilema 1 – PIB vs Emprego:
Empresas que investem em inovação e tecnologia aumentam a produtividade, mas podem reduzir postos de trabalho. Isso exige tempo para adaptação e requalificação da força de trabalho.

Dilema 2 – Estabilidade de Preços vs Emprego:
O aumento da demanda eleva a produção e o emprego, mas também pressiona os custos e pode gerar inflação. Para conter essa inflação, o governo pode adotar medidas que freiam a demanda e, por consequência, também o emprego.


INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA

a) Política Monetária
Executada pelo Banco Central, controla a quantidade de moeda em circulação, oferta de crédito e taxas de juros.

  • Objetivo: estabilidade de preços e inflação.

  • Pode ser expansionista (estímulo à produção e emprego) ou restritiva (contenção da inflação).

b) Política Fiscal
Executada pelo Governo, regula gastos públicos e arrecadação de impostos.

  • Estimula ou desestimula a demanda agregada.

  • Visa equilibrar gastos públicos e tributos, influenciando o PIB.

c) Política Cambial
Executada pelo Banco Central, visa controlar a taxa de câmbio, importações, exportações e entrada de capital estrangeiro.

d) Política de Renda
Complementar às demais, busca regular preços, salários, aluguéis, juros, entre outros custos de produção.


PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB

Pela ótica da oferta, o PIB soma todas as riquezas produzidas dentro do país, incluindo empresas nacionais e estrangeiras. Abrange três setores:

  • Indústria (transformação, construção, energia, água etc.);

  • Agropecuária (agricultura e pecuária);

  • Serviços (comércio, saúde, educação, bancos, etc.).

Pela ótica da demanda, considera-se a soma do consumo das famílias, do governo, dos investimentos e das exportações líquidas (exportações – importações).

O aumento do PIB pode indicar:

  • Crescimento real da produção (melhoria na qualidade de vida);

  • Ou aumento de preços (inflação), o que não garante melhor qualidade de vida.

No Brasil, o PIB é calculado pelo IBGE, via Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. Os dados são divulgados quatro vezes ao ano, cerca de 60 dias após o fechamento do trimestre.

O PIB é um indicador sintético, ou seja, não reflete diretamente bem-estar, qualidade de vida ou distribuição de renda. Países com PIB baixo podem ter alto padrão de vida, enquanto outros com PIB alto podem apresentar desigualdades profundas.


CONTROLE DE PREÇOS, INFLAÇÃO E DESEMPREGO

Estabilidade de preços significa manter a inflação sob controle. Inflação alta distorce decisões econômicas e afeta o comportamento do consumidor.

Principais índices de inflação no Brasil:

  1. IGP – Índice Geral de Preços (FGV);

  2. IPC – Índice de Preços ao Consumidor (FIPE);

  3. INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE);

  4. IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IBGE).


TIPOS DE INFLAÇÃO

a) Inflação de demanda
Ocorre quando há aumento repentino no consumo de um produto (ex: álcool em gel na pandemia), elevando seu preço.

b) Inflação de oferta
Ocorre quando a produção é reduzida, como na quebra de safra de alimentos, mesmo sem alteração no consumo.

BANCO CENTRAL, TAXA DE JUROS E CICLOS ECONÔMICOS

O Banco Central é o regulador de todas as operações dos bancos comerciais e também funciona como caixa-forte nacional. Ele é responsável pela emissão e armazenamento de grande parte da moeda em circulação.

As autoridades econômicas, por meio dos bancos centrais, controlam a quantidade de moeda em circulação e, com isso, influenciam todo o sistema econômico, especialmente o nível de produção e emprego.

Objetivo do Banco Central

O objetivo principal do Banco Central é buscar a estabilidade de preços, promovendo ao mesmo tempo crescimento sustentado da produção e do emprego, dentro de um ambiente financeiro organizado e eficiente.


DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS

A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é o principal parâmetro para a determinação dos juros no Brasil. Divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), é uma taxa de curtíssimo prazo, usada nas operações entre bancos, com títulos públicos como lastro.

Efeitos da Selic alta ou baixa:

  1. Para quem investe: Selic baixa = menor rentabilidade nos fundos de renda fixa.

  2. Para quem toma empréstimos: Selic baixa = juros mais acessíveis.

Além disso, uma Selic mais baixa gera:

  • Redução no estímulo à poupança (menor retorno);

  • Maior consumo das famílias;

  • Empréstimos e financiamentos mais baratos;

  • Aumento dos preços dos ativos financeiros;

  • Desvalorização do câmbio, tornando o real mais fraco;

  • Redução da dívida pública, pois o governo paga menos juros sobre ela.


CICLOS ECONÔMICOS

Os ciclos econômicos refletem o comportamento da economia em períodos de crescimento ou desaceleração. Eles mostram se um país está em:

  • Expansão (atividade econômica acelerada),

  • Estagnação (sem crescimento),

  • Recessão (desaceleração).

A teoria dos ciclos explica por que a economia não se mantém constante. O governo pode intervir para suavizar picos de crescimento (evitando inflação) ou quedas bruscas (evitando desemprego).

Fases do ciclo:

  • Recuperação/Espansão: produção cresce, empregos aumentam.

  • Prosperidade: ápice da atividade econômica.

  • Recessão: queda da produção e do consumo.

  • Depressão: prolongamento da recessão com efeitos severos.


FONTES DO CRESCIMENTO ECONÔMICO

O crescimento econômico acontece quando:

  • Aumentam os fatores de produção (mão de obra, capital, terra);

  • Há ganhos de produtividade com novas tecnologias;

  • Cresce a população economicamente ativa;

  • Há investimento em capital humano e infraestrutura.


BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO

As principais causas são:

  1. Produtividade estagnada;

  2. Demanda agregada baixa.

Consequências do crescimento lento:

  1. Padrões de vida estagnados, afetando principalmente as classes mais baixas;

  2. Redução da arrecadação tributária, impactando o orçamento público;

  3. Aumento da dívida do governo, por menor receita;

  4. Desemprego alto, devido à queda na demanda de mão de obra;

  5. Inflação baixa, exigindo corte nos juros;

  6. Menor pressão ambiental, por queda na produção industrial.


IMPACTOS DA RECESSÃO ECONÔMICA

Recessão é uma queda acentuada e prolongada da atividade econômica, refletida na redução do PIB. Quando o PIB cai por dois trimestres consecutivos, temos a chamada recessão técnica.

Efeitos diretos da recessão:

  • Queda da renda;

  • Aumento do desemprego;

  • Redução das vendas no varejo;

  • Diminuição dos investimentos;

  • Impactos duradouros, dependendo da profundidade e da duração da crise.

IMPACTOS DA RECESSÃO ECONÔMICA

Os impactos de uma recessão econômica dependem de dois vetores principais:

  1. A profundidade da queda da produção;

  2. A força da atuação do governo para suavizar os efeitos da crise.

Esses vetores determinam o grau de severidade com que a recessão afetará a economia e a população.


1. Aumento da taxa de desemprego

Este é o impacto mais visível e imediato.
Diante da queda na produção, muitas empresas entram em crise e:

  • Declaram falência;

  • Reduzem custos com demissões em massa;

  • Deixam de contratar, mesmo havendo demanda reprimida.

Essa retração no mercado de trabalho gera um problema social grave, refletido no aumento da taxa de desemprego.


2. Queda da renda média e dos salários

Para reduzir custos, empresas optam por:

  • Diminuir a jornada de trabalho;

  • Renegociar contratos com terceirizados ou temporários;

  • Reduzir salários ou remunerações variáveis.

O resultado é a queda da renda média da população, o que agrava o cenário de consumo e qualidade de vida.


3. Aumento do endividamento público

Com a recessão:

  • Empresas lucram menos e pagam menos impostos (IRPJ e CSLL);

  • Famílias consomem menos, o que reduz impostos indiretos (como ICMS).

A queda na arrecadação, somada ao aumento dos gastos sociais, subsídios e estímulos econômicos, amplia o déficit público.
Governos recorrem a uma política fiscal expansionista, aumentando o endividamento público na tentativa de reverter a crise.


4. Queda nos preços dos ativos

A recessão também atinge o mercado financeiro:

  • Commodities (como petróleo e minérios) têm queda de preços;

  • O setor imobiliário se retrai;

  • Os índices das bolsas de valores despencam.

Esse é um sinal de perda de confiança dos investidores, tanto em empresas quanto no governo. A consequência disso é a redução dos investimentos futuros, o que compromete o crescimento econômico dos anos seguintes.




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