CORINGA

CORINGA 

Bom... nada nesse filme nunca tinha me chamado atenção, nem anúncios, nem trailers, nem fotos, nada. Sempre tive um 'preconceito' com ele, sempre o evitava, mas como ontem eu não tinha nada para fazer, decidi ver só a título de curiosidade, e minha intuição estava certa, eu odiei o filme. Foram duas horas perdidas da minha vida. O filme tentou impactar, mas não conseguiu, tentou justificar porque o Coringa ficou louco e não conseguiu, tentou dramatizar e não conseguiu. Apenas mostrou a vida triste de um homem azarado que, no último segundo, enlouquece de vez e mata o apresentador do programa (naquela cena que você provavelmente viu no Instagram, do Coringa atirando na cabeça de um homem num Talk Show). Tirando aquela cena, não existiu Coringa em nenhum momento do filme. O filme todo mostrou a vida de um louco que tem que cuidar da mãe e é triste na maior parte do tempo. 

O gigante Léo, aquele comediante anão, dublou o anão do filme, e ficou cômico. Toda vez que ele aparecia, eu ficava sem acreditar que aquilo estava acontecendo. A voz do Gigante Léo é fina e meio infantilizada, e o anão do filme tinha cara de adulto e cara de mal, com uma voz de criança. Não combinou. Fora alguns outros pontos que eu faria diferente, como o personagem do Coringa fumar em todo lugar e outras coisas que eu mudaria, a trama principal está ruim. Eu não sei como é um louco na vida real, mas o Arthur Fleck, o Coringa, trabalha, tem amigos, mora com a mãe, tem uma vida social ativa, e é apenas um comediante que trabalha duro para ganhar a vida. Está longe de ser o Coringa original, o Rei do Crime de Gotham. Se o filme tivesse outro nome, faria mais sentido. Fora que o diretor colocou o Coringa sendo o irmão bastardo de Bruce Wayne. Tem muitas outras coisas negativas a se pontuar, mas não vou fazer porque esse texto ficaria gigante.

FARIA MELHOR

NOTA: 2 

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